quinta-feira, 28 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
Com 18 atletas do Vasco, Seleção Feminina conquista o ouro nos 5º Jogos Mundiais Militares
A seleção brasileira de futebol feminino conquistou a medalha de ouro nos Jogos Mundiais Militares neste domingo, ao derrotar a Alemanha por 5 a 0, em São Januário, na decisão do torneio. A equipe verde-amarela fechou a competição invicta em quatro jogos, com 24 gols, 11 deles marcados pela artilheira Kátia Cilene. Contra as alemãs, a camisa 9 deixou mais dois para garantir o título brasileiro. Dani Batista, que esteve na Copa do Mundo da Alemanha no início do mês, fez mais dois gols e Bárbara também marcou.
Kátia Cilene comemora gol do Brasil contra a Alemanha nos Jogos Militares |
Fonte: GloboEsporte.com
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Katia Cilene, da Seleção Militar, já correu e jogou futebol pelo Vasco
Ela nasceu em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio, já se fingiu de menino para jogar bola, quase apanhou na rua por causa disso, e enfrentou a resistência da mãe e dos sete irmãos (ainda tem uma irmã) quando resolveu trocar o atletismo pelo futebol. Aos 34 anos, a jogadora Katia Cilene é um belo exemplo de caso bem sucedido no combalido futebol feminino brasileiro, que tem em Marta, eleita cinco vezes a melhor do mundo, seu cartão de visitas.
Autora de dois gols na vitória da seleção feminina militar sobre a França por 4 a 1, sábado, e um dos pontos de referência da equipe, que enfrenta nesta quarta-feira o Canadá, às 10h, na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, pela segunda rodada dos Jogos Mundiais Militares, a marinheira Katia abre um sorrisão e diz que só tem a agradecer ao futebol. Em plena forma e de bem com a vida, ela é, pela segunda temporada seguida, atacante titular do Paris Saint-Germain, após ter jogado no Lyon, também da França, no San Jose CyberRays, dos Estados Unidos, e no Estudiantes e no Levante, ambos da Espanha. Nas suas andanças pelo mundo, que começaram em 2001, quando foi jogar a liga americana, conquistou definitivamente aindependência financeira, expandiu os horizontes, conheceu países que nem imaginava e se tornou poliglota. Hoje, fala inglês, espanhol, francês e italiano, e concilia o esporte com a faculdade de marketing esportivo: — Eu aproveitei e aproveito tudo que o futebol me deu, consegui explorar as chances ao máximo. Sempre soube que não poderia desperdiçar as oportunidades. Posso dizer que vivo bem, consegui ajudar a minha família. Minha mãe tem casa própria, lá em Padre Miguel. No seu aniversário do ano passado, eu a levei para conhecer Paris. Ela ficou muito feliz, contou para todo mundo. Sei que é muito orgulhosa de mim.
Adeus à seleção principal em 2007.
Fonte: Extra Online
terça-feira, 5 de julho de 2011
Steffi Jones: decepção com as condições no Brasil
Na Alemanha, o futebol é atualmente o esporte em equipe preferido entre as garotas. Elas podem praticar tanto em clubes tradicionais, como em agremiações especializadas em futebol feminino. Prova disso é que cerca de 30% das quase um milhão de jogadoras registradas no país têm menos que 16 anos. Há também escolas onde o futebol feminino é oferecido como atividade esportiva.
Condições bastante diferentes foram a encontradas no Brasil pela presidente do comitê organizador da Copa na Alemanha, Steffi Jones. Em viagem ao país em março deste ano para promover a Copa do Mundo de 2011, a ex-jogadora da seleção feminina alemã não poupou críticas à falta de incentivo à modalidade entre os brasileiros. “Acho que a situação aqui ainda é bastante desoladora e ainda há muita coisa por fazer”, opinou, depois de visitar o Vasco da Gama, no Rio, um dos clubes locais que investem em futebol feminino.
“Meninas e mulheres jogam aqui em todo lugar, na rua ou na praia. E são boas jogadoras. Só não consigo entender como as pessoas podem pensar tanto nos homens, sem dar a menor chance às mulheres”, reclamou Jones, citada por uma rádio alemã.
Amadorismo ainda prevalece
Da mesma forma como no Brasil, muito poucas alemãs conseguem ganhar dinheiro com a bola. O profissionalismo no futebol feminino continua sendo uma exceção, mesmo na Alemanha, onde a grande maioria das jogadoras joga bola pelo amor ao esporte, mas ganhando dinheiro em empregos paralelos.
No país, o futebol feminino também ainda está muito longe de ser um fenômeno de massa e goza de uma popularidade limitada, se comparado ao correspondente masculino. Como no Brasil, poucos alemães conseguem citar espontaneamente o nome de uma jogadora da seleção do país. Quando muito, se recordam do nome da estrela principal do time: Birgit Prinz.
Um interesse tímido que pode ser medido nos estádios. Enquanto a média de público nos jogos da Primeira Divisão do Campeonato Alemão, a Bundesliga, é de 40 mil pessoas por partida, no caso das mulheres, esta cota é de cerca de mil espectadores por jogo.
“O futebol feminino tem filosofia, característica e dimensão próprias, tem outro tipo de torcedor”, avalia Bernd Schröder, técnico do Turbine Potsdam, um dos clubes de maior sucesso na modalidade, duas vezes campeão europeu e cinco vezes campeão alemão. “O público é composto basicamente por familiares e pessoas que querem ver a estética mais leve da bola jogada pelas mulheres”, acrescenta.
Fonte: http://www.dw-world.de
Americanas participam de clínicas com jogadoras do Vasco


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