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| Tadeu Correia da Silva |
O programa Vasco Olímpico, do Só dá Vasco, entrevistou na noite nesta quarta-feira o senhor Tadeu Correia, vice-presidente infanto-juvenil do Vasco e atual diretor do Futebol Feminino. Na oportunidade, o dirigente falou sobre o momento vivido pelas Meninas da Colina.
Confira a transcrição da entrevista:
Futebol feminino no departamento infanto-juvenil
"O infanto-juvenil é um departamento que tem uma estrutura diferente. O futebol feminino hoje é independente. Isso porque ele está muito grande e tem todas as categorias. É como se fosse um espelho do futebol masculino. Temos o profissional e mais todas as categorias de base".
Análise sobre a Campanha do Futebol Feminino sub-17, que foi campeão em cima do Botafogo pelo placar de 4 a 1 pela Taça Nova Iguaçu:
"O que tem de gratificante nessa conquista é que tínhamos ano passado na equipe sub-17, que era a base da seleção brasileira. Nós fomos campeões mundiais em Portugal e de repente nós perdemos alguma atletas tendo em vista esse assédio do Botafogo e outras atletas também desistiram, saíram do futebol feminino. Isso vem acontecendo muito. As meninas vão desistindo porque não vão vendo muito futuro, principalmente no Rio de Janeiro, que é um esporte que não tem planejamento a longo prazo. No inicio do ano tivemos que formar uma equipe sub-17 com meninas vindas do sub-15. Elas muito novas e no primeiro jogo a gente percebeu que as meninas não tinham uma maturidade. Era como se elas fossem bebês se tornando meninas. No segundo para o terceiro jogo isso ainda era visto na equipe. Isso mudou na hora da arrancada final, que foi depois com o jogo da seleção brasileira, que nós jogamos com uma equipe que possuía uma média de idade de 16 anos, uma média até muito baixa. E acho que depois desse jogo contra a seleção brasileira, que elas foram muito bem, é que elas ganharam uma maturidade maior e mudaram completamente, saíram do estágio de meninas-crianças. Hoje para mim elas são mulheres e terminaram o campeonato de uma forma bem maiúscula. Isso foi muito bom porque demostra que temos uma linha de produção nas categorias de base do futebol feminino. O que eu almejo para o ano de 2014 é transformar essa linha de produção numa linha de produção melhor do que ela é hoje para quando outros clubes de qualidade estiverem disputando essas garotas com a gente, nós continuemos tendo essa qualidade técnica que nós estamos tendo hoje, principalmente nas categorias sub-17 e sub-15".
O título em cima do Botafogo que foi o Tricampeonato do Vasco não deixa as meninas mais motivadas?
"Essa meninas ainda estão crescendo. Na cabeça delas ainda não caiu esse problema do futuro. No ano que vem isso aí vai começar a se tornar latente. Eu até conversei com os dois supervisores, o Mario e o Mathias, que nós temos que criar estratégias para evitar que isso aconteça e umas das estratégias seria cursos profissionalizantes, principalmente na área de línguas, o inglês, e também na área de computação, para que elas vislumbrem dá uma continuidade do futebol delas até fora do país. Isso daí é até um meio termo enquanto o Rio de Janeiro não acorda, até que Fluminense, Flamengo e Botafogo comecem a colocar equipes de futebol feminino. O ideal seria o seguinte: Só disputa o Campeonato Brasileiro adulto masculino o time que tiver uma equipe de futebol feminino e que dispute todas as preliminares de todos os jogos. Só assim começaria a ter uma revolução no futebol feminino".
A final do adulto no sábado as 10h será contra o Botafogo ou contra o Karanba, as meninas estão preparadas para a disputa do título?
"Essa fase adulta é na realidade é sub-20, não tem quase garota adulta não. Ela é uma equipe boa e está sendo reforçada por algumas garotas da sub-17, que também são garotas de uma qualidade muito boa. Acredito que essa final vai ser interessante tanto com o Karanba quanto com o Botafogo. Nós pudemos observar durante o campeonato que o time do Karanba é tão bom quanto o do Botafogo. Ele não é um time ruim não, tanto é que ele ganhou de 1 a 0 do Botafogo. Eu acredito que sendo Karanba ou Botafogo, o nível de dificuldade será o mesmo para o Vasco".
Qual a importância do CT de Caxias para a preparação das meninas do futebol feminino e também para outros esportes?
"Na minha visão, pelo estudo que eu tenho feito, o CT de Caxias deveria ser o grande objetivo do Vasco, não é só do futebol feminino não. Nós tivemos uma reunião hoje para tentar visibilizar junto com o INEA a debilitação da área que nós podemos fazer e ocupar ali com os esportes e as áreas construídas. Vamos começar a fazer um projeto através da lei de incentivo para fazer um CT ali para o futebol feminino. Se o masculino quiser pegar carona, a gente emprestas para ele. Se a base quiser também, a gente empresta depois para eles".
feminino sub-17 Programação do futebol e adulto:
"Sub-17 vai jogar muito e agora vai ter o campeonato adulto carioca. Vai jogar o Vasco e vai jogar o Lusitânia. O time do Vasco vai ser mesclado com as meninas do sub-17. Grande parte da sub-17 vai jogar esse campeonato agora. Então essas meninas vão jogar o adulto e quando acaba o adulto já vão jogar o sub-17. Por isso eu falei com o Mario e o Alexandre que temos que fazer a Copa Almirante Vasco da Gama para a sub-15 jogar. Só algumas é que vão jogar a Copa Coca-Cola. Com a Copa Almirante nós faríamos a sub-15 jogar também".
Recado para os vascaínos:
"Eu queria pedir um favor, principalmente as grandes empresas e ao pessoal que é vascaíno, e também o pessoal que está arrecadando para o Dívida Zero. Eles podiam arrecadar alguma coisa para o futebol feminino também. O Dívida Zero podia deixar de ser zero e ser dívida positiva (risos), no bom sentido. Ou seja, nós estamos precisando muito de ajuda no futebol feminino. São coisas básicas, como pagamentos de vale transporte, ajuda de custo para essas meninas terem passagem. É só isso daí que nós estamos precisando. E a gente também queria que ajudassem e começassem a divulga mais o colégio Vasco da Gama, que tem um projeto para ele. Tem um projeto Paralímpico que nós estamos entrando também com um projeto de incentivo. Tem um monte de coisas que vocês podem ajudar. Vocês podiam criar um fundo para esses esportes e a doação ser enviada para o Lusitânia, seria uma boa proposta essa? (risos). A Novidade é que estamos retorno com aquele projeto Vasco Carbono com a empresa Prima. Em breve nós teremos novidades aí".
Confira a transcrição da entrevista:
Futebol feminino no departamento infanto-juvenil
"O infanto-juvenil é um departamento que tem uma estrutura diferente. O futebol feminino hoje é independente. Isso porque ele está muito grande e tem todas as categorias. É como se fosse um espelho do futebol masculino. Temos o profissional e mais todas as categorias de base".
Análise sobre a Campanha do Futebol Feminino sub-17, que foi campeão em cima do Botafogo pelo placar de 4 a 1 pela Taça Nova Iguaçu:
"O que tem de gratificante nessa conquista é que tínhamos ano passado na equipe sub-17, que era a base da seleção brasileira. Nós fomos campeões mundiais em Portugal e de repente nós perdemos alguma atletas tendo em vista esse assédio do Botafogo e outras atletas também desistiram, saíram do futebol feminino. Isso vem acontecendo muito. As meninas vão desistindo porque não vão vendo muito futuro, principalmente no Rio de Janeiro, que é um esporte que não tem planejamento a longo prazo. No inicio do ano tivemos que formar uma equipe sub-17 com meninas vindas do sub-15. Elas muito novas e no primeiro jogo a gente percebeu que as meninas não tinham uma maturidade. Era como se elas fossem bebês se tornando meninas. No segundo para o terceiro jogo isso ainda era visto na equipe. Isso mudou na hora da arrancada final, que foi depois com o jogo da seleção brasileira, que nós jogamos com uma equipe que possuía uma média de idade de 16 anos, uma média até muito baixa. E acho que depois desse jogo contra a seleção brasileira, que elas foram muito bem, é que elas ganharam uma maturidade maior e mudaram completamente, saíram do estágio de meninas-crianças. Hoje para mim elas são mulheres e terminaram o campeonato de uma forma bem maiúscula. Isso foi muito bom porque demostra que temos uma linha de produção nas categorias de base do futebol feminino. O que eu almejo para o ano de 2014 é transformar essa linha de produção numa linha de produção melhor do que ela é hoje para quando outros clubes de qualidade estiverem disputando essas garotas com a gente, nós continuemos tendo essa qualidade técnica que nós estamos tendo hoje, principalmente nas categorias sub-17 e sub-15".
O título em cima do Botafogo que foi o Tricampeonato do Vasco não deixa as meninas mais motivadas?
"Essa meninas ainda estão crescendo. Na cabeça delas ainda não caiu esse problema do futuro. No ano que vem isso aí vai começar a se tornar latente. Eu até conversei com os dois supervisores, o Mario e o Mathias, que nós temos que criar estratégias para evitar que isso aconteça e umas das estratégias seria cursos profissionalizantes, principalmente na área de línguas, o inglês, e também na área de computação, para que elas vislumbrem dá uma continuidade do futebol delas até fora do país. Isso daí é até um meio termo enquanto o Rio de Janeiro não acorda, até que Fluminense, Flamengo e Botafogo comecem a colocar equipes de futebol feminino. O ideal seria o seguinte: Só disputa o Campeonato Brasileiro adulto masculino o time que tiver uma equipe de futebol feminino e que dispute todas as preliminares de todos os jogos. Só assim começaria a ter uma revolução no futebol feminino".
A final do adulto no sábado as 10h será contra o Botafogo ou contra o Karanba, as meninas estão preparadas para a disputa do título?
"Essa fase adulta é na realidade é sub-20, não tem quase garota adulta não. Ela é uma equipe boa e está sendo reforçada por algumas garotas da sub-17, que também são garotas de uma qualidade muito boa. Acredito que essa final vai ser interessante tanto com o Karanba quanto com o Botafogo. Nós pudemos observar durante o campeonato que o time do Karanba é tão bom quanto o do Botafogo. Ele não é um time ruim não, tanto é que ele ganhou de 1 a 0 do Botafogo. Eu acredito que sendo Karanba ou Botafogo, o nível de dificuldade será o mesmo para o Vasco".
Qual a importância do CT de Caxias para a preparação das meninas do futebol feminino e também para outros esportes?
"Na minha visão, pelo estudo que eu tenho feito, o CT de Caxias deveria ser o grande objetivo do Vasco, não é só do futebol feminino não. Nós tivemos uma reunião hoje para tentar visibilizar junto com o INEA a debilitação da área que nós podemos fazer e ocupar ali com os esportes e as áreas construídas. Vamos começar a fazer um projeto através da lei de incentivo para fazer um CT ali para o futebol feminino. Se o masculino quiser pegar carona, a gente emprestas para ele. Se a base quiser também, a gente empresta depois para eles".
feminino sub-17 Programação do futebol e adulto:
"Sub-17 vai jogar muito e agora vai ter o campeonato adulto carioca. Vai jogar o Vasco e vai jogar o Lusitânia. O time do Vasco vai ser mesclado com as meninas do sub-17. Grande parte da sub-17 vai jogar esse campeonato agora. Então essas meninas vão jogar o adulto e quando acaba o adulto já vão jogar o sub-17. Por isso eu falei com o Mario e o Alexandre que temos que fazer a Copa Almirante Vasco da Gama para a sub-15 jogar. Só algumas é que vão jogar a Copa Coca-Cola. Com a Copa Almirante nós faríamos a sub-15 jogar também".
Recado para os vascaínos:
"Eu queria pedir um favor, principalmente as grandes empresas e ao pessoal que é vascaíno, e também o pessoal que está arrecadando para o Dívida Zero. Eles podiam arrecadar alguma coisa para o futebol feminino também. O Dívida Zero podia deixar de ser zero e ser dívida positiva (risos), no bom sentido. Ou seja, nós estamos precisando muito de ajuda no futebol feminino. São coisas básicas, como pagamentos de vale transporte, ajuda de custo para essas meninas terem passagem. É só isso daí que nós estamos precisando. E a gente também queria que ajudassem e começassem a divulga mais o colégio Vasco da Gama, que tem um projeto para ele. Tem um projeto Paralímpico que nós estamos entrando também com um projeto de incentivo. Tem um monte de coisas que vocês podem ajudar. Vocês podiam criar um fundo para esses esportes e a doação ser enviada para o Lusitânia, seria uma boa proposta essa? (risos). A Novidade é que estamos retorno com aquele projeto Vasco Carbono com a empresa Prima. Em breve nós teremos novidades aí".
Fonte: SÓ DÁ VASCO
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